Escola Municipal Augusto
Severo
2010
Gestor: Professor Luís Carlos Freire
Vice: Profª Ana Patrícia Batista
A ESCOLA
EDUCAR ENTRE OS TEMPOS
“Eu educo hoje
Com os valores que eu recebi ontem,
Para as pessoas que são o amanhã .
Os valores de ontem, os conheço.
Os de hoje, percebo alguns.
Os de amanhã, não sei.
Se só uso os de hoje, não educo: complico.
Se só uso os de ontem, não educo: condiciono.
Se só uso os de amanhã, não educo:
Faço experiências às custas de crianças..
Se uso os três, sofro, mas educo.
Por isso, educar é perder sempre, sem perder-se.
Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes
E amanhãs, transformando-os num presente,
Onde o amor e o livre arbítrio sejam bases”.
Artur da Távola
TEMA GERADOR/2010
“Família e escola, construindo a cidadania”
INTRODUÇÃO
É importante a uma instituição apresentar o Relatório Administrativo Anual, tendo em vista constituir um documento que assinala o processo natural de desenvolvimento da instituição, no qual estão implícitos os desafios, as conquistas, enfim os resultados obtidos durante o ano em curso.
O presente documento representa ao mesmo tempo um instrumento de grande valor histórico, pois significa o registro de uma época.
Diante disso o Relatório Administrativo Anual, além de ter grande significado perante o contexto da Secretaria Municipal de Educação, representa um documento para a posteridade, podendo servir a todos aqueles que tiverem interesse em conhecer a História da Educação em Parnamirim/RN.
JUSTIFICATIVA
Diante das transformações que a educação brasileira vem passando, torna-se importante o registro de todas as ações educacionais em cada escola brasileira, podendo, com isso, se constatar os avanços obtidos ao longo do tempo, exatamente pela garantia do acesso às políticas públicas educacionais, na qual se acerca todo um contexto patrimonial que conjuntamernte fundamenta a educação de qualidade.
Ao mesmo tempo ficam as reflexões sobre o que valeu ou não a pena, e como a equipe escolar pode se reorganizar para atingir um maior número de objetivos a partir do próximo ano.
No caudal dessas reflexões fica implícito a necessidade de se registrar esses avanços e consequentemente o patrimônio material pertencente a cada instituição educacional.
OBJETIVO GERAL
- Permitir à comunidade escolar e à sociedade de modo geral o conhecimento das políticas educacionais existentes na escola, e o conhecimento do seu patrimônio material e imaterial, garantindo, através desse documento concreto e público, transparência no que se refere a esta instituição.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Gerar um documento que possa servir de base para a garantia de melhorias para esta unidade de ensino, tendo em vista apresentar a realidade educacional e patrimonial desta instituição;
· Apresentar as práticas pedagógicas, culturais e administrativas desta vivenciadas por esta unidade de ensino;
· Permitir o registro do contexto atual da escola;
· Oferecer à Secretaria Municipal de Educação uma síntese da atual situação da Escola Municipal Augusto Severo.
BREVE HISTÓRICO – O imóvel pertencente ao tradicional COLÉGIO CENECISTA AUGUSTO SEVERO, fundado em 1957, foi adquirido na década de 2000 pela Prefeitura Municipal de Parnamirim e dado origem a Escola Municipal Augusto Severo, inaugurada em 2007.
O fato de ter conservado o nome do seu patrono “Augusto Severo”, faz com que muitos ainda pensem que se trata daquela antiga instituição, a qual era particular, cuja filosofia pedagógica e a dinâmica de ensino era padronizada em vários colégios cenecistas, em diversos estados brasileiros.
A Escola Municipal Augusto Severo – EMAS, atende uma clientela bastante diversificada, inclusive parece ser o único estabelecimento que atende alunos de quase todos os bairros de Parnamirim.
Suas dependências são totalmente adaptadas para portadores de necessidades especiais e protegidas por mecanismos contra incêndio.
CARACTERIZAÇÃO GERAL
NÚMERO GERAL DE ALUNOS: 651. OBS. A greve fez com que um número significativo de alunos pedisse transferência para outras instituições. Essas transferências inferiram no recurso da merenda, destinado a esta escola, o qual era de R$ 6.300,00 e passou a ser de R$ 5.443, 80.
NÚMERO DE ALUNOS/MATUTINO: 307
NÚMERO DE ALUNOS/VESPERTINO: 344
EXPEDIENTE MATUTINO: O expediente matutino inicia-se às 07h00 e encerra-se às 11h30, com recreio das 09h30 às 09h50.
EXPEDIENTE VESPERTINO – O expediente vespertino inicia-se às 13h00 e encerra-se às 17h30, com recreio das 15h30 às 15h50.
ACOLHIDA – Diariamente os alunos são recebidos na porta de entrada da escola, às 07h00 e às 13h00, ao som de música-ambiente, os quais se reúnem na quadra, em fila, onde se encontra instalado um sistema de som. Uma vez por semana canta-se o Hino Nacional e nas semanas comemorativas, canta-se os hinos específicos. A instituição explora muito o Hino de Parnamirim. Durante a Semana da Pátria hastea-se as bandeiras. Ao longo desses dois anos construiu-se juntamente com os alunos a prática de entrar de forma respeitosa no ambiente escolar e permanecer na quadra para o momento educativo. Nesse instante o Gestor passa informes, faz observações pertinentes e, em seguida, os alunos vão para as salas de aula conduzidos pelos professores.
FILOSOFIA PEDAGÓGICA/MATUTINO – A instituição trabalha com a Pedagogia de Projetos, servindo-se de linha construtivista, baseada no pensamento de Paulo Freire, Vigotsky,Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Piaget, dentre outros pensadores da área da educação.
FILOSOFIA PEDAGÓGICA/VESPERTINO – Os professores, em sua maioria, seguem linha muito tradicional. Não possuem um histórico pautado numa linha de trabalhar com projetos. Alguns, por serem alheios à Pedagogia, desconhecem o pensamento da maioria de grandes pensadores da educação. Talvez essa realidade tenha colaborado com o fato de alguns não saberem lidar com situações de conflito, típicas do cotidiano escolar, nem possuir domínio de sala.
PERFIL DO CORPO DISCENTE – MATUTINO – A escola recebe alunos com características sócio/educacionais diversas, oriundos de todos os bairros de Parnamirim. O índice de indisciplina nesse turno é quase zero. Isso não significa dizer que a escola não convive com problemas nesse horário, pois parte considerável de alunos aparenta não receber o que chamamos de “educação de berço”, e esse comportamento acaba trazendo alguns conflitos para a sala de aula. O mesmo ocorre com os pais desses alunos, os quais costumam reivindicar direitos de forma constrangedora, colocando de lado o respeito necessário às autoridades escolares.
Nesse aspecto a escola tem como estratégia primária, abordar o assunto “respeito” e “disciplina” em todos os momentos que reúne os pais, destacando sempre que “pais são modelos na vida dos filhos”. Nessas circunstâncias costuma trabalhar a consciência dos mesmos, procurando dar ao contexto escolar um aspecto de família.
PERFIL DO CORPO DISCENTE – VESPERTINO – Como está explícito acima, recebemos alunos com características sócio/educacionais diversas, oriundos de todos os bairros de Parnamirim. O índice de indisciplina nesse turno é considerável, embora incomparável ao de 2009 (no qual a polícia fazia “batida” na porta da escola quase diariamente, causando constrangimentos a toda comunidade escolar). Nesse período deplorável, constatou-se o caso de um aluno que vinha armado. Numa ocasião o carro da antiga Vice-Diretora, professora Rosa Núbia, foi depredado defronte à escola, tendo sido a mesma, juntamente com o Diretor, Professor Luís Carlos Freire, ameaçados de morte.
Durante o período de matrículas para 2010, a Direção e a Secretaria Escolar elaboraram uma lista de alunos que estavam causando graves danos à escola e ignorando todas as medidas corretivas, e punitivas, tomadas pela EMAS.
Sobre isso, constavam na escola, devidamente documentadas, diversas ocorrências, advertências, suspensão e convocação dos pais desses alunos.
Na Diretoria Escolar o gestor conversou com os pais dos mesmos, conscientizando-os a ajudarem a escola e os próprios filhos. O Gestor procurou conduzir o raciocínio dos pais a “quebrarem” grupos e turmas que estavam formados na escola e fora dela, os quais se reuniam defronte ao estabelecimento, e muitas vezes tal hábito culminava em brigas, necessitando acionar a Polícia Militar. Alguns desses membros eram ligados a grupos de não-alunos de outros bairros – pessoas suspeitas de usarem droga – e o ponto de encontro era defronte a esse estabelecimento.
A idéia passada aos pais foi que retirando o filho dessa escola e levando-o para outras, estariam quebrando os laços que uniam esses jovens em torno de práticas que poderiam culminar com sérios problemas familiares e até mesmo a marginalidade.
Dos vinte e sete pais de alunos incluídos na referida situação, apenas dois recusaram-se a entender, e ameaçaram o diretor dizendo que iriam denunciá-lo a Promotoria Pública. No instante em que esses dois pais externaram suas intenções, o gestor comunicou aos mesmos que estaria enviando naquele instante o chumaço de ocorrências desabonadoras promovidas pelos filhos dos mesmos, para que o Ministério Público conhecesse as razões pelas quais a EMAS estava tomando aquela medida, a qual, não deixava de ter caráter educativo.
Pelo que se percebeu, esses pais simplesmente ameaçaram, pois nunca houve convocação do Ministério Público, e logo em seguida eles requisitaram a transferência dos filhos. Convém salientar que a EMAS deixou claro aos pais que a própria instituição viabilizaria uma nova escola para tais alunos. Mas os próprios o fizeram.
Em 2010 o índice de indisciplina, apesar de considerável, foi incomparável ao ano anterior, revelando uma característica diferente de 2009, tendo em vista não se tratar de indisciplina ligada a droga, arma, violência física e outras práticas anteriormente praticadas. Na realidade, esse atual perfil de indisciplina, também existente em 2009, provém da deseducação familiar, cujos reflexos são obviamente levados para a escola.
A EMAS vem trabalhando estratégias de amenização desse problema, através do contínuo diálogo mantido com os alunos na quadra no momento em que eles adentram no espaço escolar para ouvir o gestor e demais professores, e em todos os momentos de socialização. A mesma ação educacional é realizada com os pais em todos os momentos em que os mesmos vêm à escola.
Essas ações têm gerado frutos, pois temos registros de alunos que os próprios pais informam à escola as mudanças positivas manifestadas pelos filhos, os quais atribuem essas mudanças ao trabalho da EMAS.
Outra forma encontrada pela EMAS com a finalidade de humanizar esses alunos é através da cultura. Dessa forma, procura-se proporcionar alguns eventos e através deles se trabalha a consciência dos mesmos. As atividades culturais não têm uma dimensão tão abrangente, mas existe, é fato, e vem se alargando, prometendo assumir um patamar muito superior para os próximos anos.
Nota-se que o índice de freqüência de pais nos eventos escolares vem aumentando de forma considerável, e esses pais representam verdadeiros mecanismos de conscientização dos próprios filhos. A eles devemos essa parcela de mudança positiva que a EMAS está vivenciando.
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS/PATRIMONIAIS – Todas as salas de aula possuem ventiladores. Não há refeitório. Os alunos contam com um bebedouro de cinco torneiras com água gelada instalado no pátio, 1 lavabo exposto no pátio (para lavar as mãos ou escovar os dentes). A Escola Municipal Augusto Severo possui atualmente 53 funcionários.
Em julho de 2010 foi instalado uma lavanderia no corredor dos fundos da escola, usado para lavar panos de chão, um micro-parque de diversão para crianças do 1º e 2º anos. Tanto na entrada da escola quanto no pátio foram instalados canteiros com árvores ornamentais, gramado, calçamento, caramanchão, luminárias decorativas e funcionais, bancos e mesas de concreto e bancos de madeira.
O prédio possui dois pavimentos, sendo que o térreo se distribui da seguinte forma: 1 balcão de recepção (na entrada do estabelecimento), 1 secretaria, 1 diretoria, 1 sala de professores, 1 sala de coordenação pedagógica e de disciplina, 1 cozinha com 1 despensa, 1 depósito para guardar materiais de limpeza (próximo à cozinha), 1 banheiro para portadores de necessidades especiais (instalado ao lado da cozinha – atualmente é utilizado pelos professores e funcionários, pois a escola não tem banheiro exclusivo para essa finalidade), 9 salas de aula, 1 cômodo de acesso para o elevador, dois banheiros para portadores de necessidades especiais (1 masculino e 1 feminino), dois banheiros convencionais (amplos e arejados), 1 vão de acesso às escadaria para o pavimento superior, 1 quartinho de despejo sob a referida escadaria, 1 cômodo com lavanderia e depósito para lixo (esse espaço nunca funcionou, tendo em vista ter sido mal instalado – há pouco tempo marginais furtaram o portão que o isolava),1 quadra de esporte coberta e totalmente gradeada, um cômodo para guardar materiais diversos (situado debaixo da caixa d’água), 1 cisterna com bomba elétrica, um auditório (com capacidade para 170 pessoas sentadas em cadeiras estofadas e com mesinha embutida, 4 banheiros (sendo 1 masculino, outro feminino e os outros de igual forma para PNEE), ambiente climatizado e capacidade para instalação de 30 cadeiras de reserva) pátio interno arborizado e gramado, ante-pátio com bancos canteiro com flores, totalmente arborizado e gramado, suporte para bicicleta, portão externo (nos fundos) para entrada e saída de pessoas e carros (em situações pertinentes).
O pavimento superior se constitui da seguinte forma: 3 salas de aula (1 de aula convencional, 1 multifuncional – totalmente equipada para portadores de necessidades especiais, e uma onde se encontram instalados 17 computadores atualmente utilizados pela Secretaria Municipal de Educação – PROINFO), e que para 2011 serão utilizados pelos nossos alunos, em Curso de Computação). Esse pavimento, apesar de superior, é totalmente constituído de corredores amplos e gradeados, cuja ventilação é superior a do térreo, 1 biblioteca comum quartinho interno (a biblioteca possui um segundo ambiente, feito com divisória, no qual atualmente funciona o PROINFO-SMEC). Para se ter acesso ao mesmo é necessário passar pela biblioteca.
A mesma configuração dos banheiros do térreo se repetem no pavimento superior, sendo dois convencionais e dois para portadores de necessidades especiais. Assim como no térreo, logo defronte situa-se a porta do elevador para PNEE.
Em termos de sala de aula convencional a escola possui dez delas em pleno funcionamento, sendo 9 no térreo e 1 no superior.
A instituição não funciona de forma convencional no turno noturno, mas ocorre cursos do GESTAR, PROINFO e do CEFOP nesse horário.
Tanto a escola quanto o seu auditório são utilizados por todo o município (secretarias municipais, outras escolas, igrejas, instituições privadas, universidades etc), através de agendamento.
CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS NÍVEIS: Um 1º ano, dois 2ºs anos, três 3ºs anos, quatro 4ºs anos, três 5ºs anos, quatro 6ºs anos, três 7ºs anos.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS NÍVEIS – MATUTINO:
· 1º ano “A”
· 2º ano “A” e “B”
· 3º ano “A”, “B” e “C”
· 4º ano “A”, “B” e “C”
· 5º ano “A”
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS NÍVEIS – VESPERTINO:
· 4º ano “D”
· 5º ano “B” e “C”
· 6º ano “A”, “B”, “C” e “D”
· 7º ano “A”, “B”, “C” e “D”
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – ADMINISTRATIVO
DIRETOR: Luís Carlos Freire
VICE-DIRETOR: Ana Patrícia Batista
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – PEDAGÓGICO - MATUTINO
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Poliana Teodósio dos Santos Alcântara
COORDENADORA DE DISCIPLINA: Maria Selma de S. Alcântara
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – PEDAGÓGICO - VESPERTINO
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Maria Marliete Farias
COORDENADORA DE DISCIPLINA: ANA Beatriz Alves Munis
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – TÉCNICO VESPERTINO
SECRETÁRIA GERAL: Marlene Oliveira de Santana Souza
AUXILIAR DE SECRETARIA I: Rosana Rodrigues Lourenço
AUXILIAR DE SECRETARIA II: Roseane Alexandre do Nascimento
AUXILIAR DE SECRETARIA III: Euzlene Lucas Lira Pinto
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – TÉCNICO MATUTINO
SECRETÁRIA GERAL: Maria de Lourdes Cabral Marinho
AUXILIAR DE SECRETARIA I: Rosana Rodrigues Lourenço
AUXILIAR DE SECRETARIA II: Roseane Alexandre do Nascimento
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – APOIO MATUTINO
MERENDEIRA TITULAR: Halânya Kátia Bezerra Silva
MERENDEIRA AUXILIAR: Leila Gaudêncio dos santos
MERENDEIRA AUXILIAR: Simone Damares Machado Albano
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS: Simone dos Santos Lima
PORTEIRO: FRANCISCO Bento de Santana
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – APOIO VESPERTINO
MERENDEIRA TITULAR: Janaína Araújo Nascimento
MERENDEIRA AUXILIAR: Leila Gaudêncio dos santos
MERENDEIRA AUXILIAR: Simone Damares Machado Albano
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS: Maria de Fátima A. de Souza
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – AUDITÓRIO: Gerlane Marques da Silva
PORTEIRO: Francisco Canindé F. C. Alves
CARACTERÍSTICAS DOS RECURSOS HUMANOS – APOIO NOTURNO
AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS – AUDITÓRIO: Gerlane Marques da Silva. OBS. A referida funcionária fica à disposição do IFRN, CEFOP, GESTAR e do Auditório no turno noturno).
VIGIA I: Jair Neves de Souza
VIGIA II: Geraldo Antonio da Silva
CARACTERÍSTICAS DO CORPO DOCENTE - MATUTINO
· 1º ano “A”: Maria Lídia Dantas de Araújo
· 2º ano “A” Joseana Américo da Silva Nascimento
· 2º ano “B”: Maria Socorro da Silva
· 3º ano “A”: Maria Ivete de Souza
· 3º ano “B”: Ana Beatriz Alves Munis
· 3º ano “C”: Rozélia Alvez da Silva
· 4º ano “A”: Zenaide da Silva Bezerra de Melo
· 4º ano “B”: Eliane Porto Varela
· 4º ano “C”: Walquíria Jaciara Silva de Lima Trindade
· 5º ano “A”: Maria de Fátima D. Carvalho
FUNDAMENTAL MAIOR – PNEE
· 3º ano “A”: Fernando do Nascimento Pereira
· 3º ano “C”: Adriana Veruska de Miranda
· 5º ano “A”: Carlos Alberto Ferreira da Silva
SALA MULTIFUNCIONAL:
· Rozélia Maria Melo de Oliveira
BIBLIOTECA ESCOLAR EDMO PINHEIRO PINTO – PROJETO “SALA DE LEITURA”
· Wilde Valéria Alves dos Santos
CARACTERÍSTICAS DO CORPO DOCENTE - VESPERTINO
FUNDAMENTAL MENOR:
· 4º ano “C”: Giliane Gomes Angelo da Silva
· 5º ano “B”: Maria Francisca Dantas
· 5º ano “C”: Francisca Patrícia de Oliveira
FUNDAMENTAL MENOR – AUXILIARE PNEE
· 4º ano “D”: Sandra de Araújo Silva
FUNDAMENTAL MAIOR:
· Marineide de Araújo da Cruz – Cultura/História/Ensino Religioso
· Karla Ronise Peixoto dos Santos e Silva – Língua Portuguesa
· Rogério Messias de Araújo – Matemática
· Sandra Rejane Souza da Cunha – Ciências
· José Flávio de Siqueira Cabral – Geografia/Ensino de Artes
· José Henrique de Souza – Matemática
· Márcia Betânia Alves da Cunha – Ensino de Artes
· Emanuele Mônica Neres Gomes – Língua Portuguesa/Ensino Religioso
· Carla Rodrigues de Lima – Ciências
· Fábio Bezerra da Costa – Educação Física
FUNDAMENTAL MAIOR – AUXILIAR PNEE
· 6º ano “B”: Letícia Gabrieli Flosino
· 6º ano “D”: Maria das Graças dos Santos
· 7º ano “B”: Josilene Lucas dos Santos
· 7º ano “C”: Luciana Mayana de Oliveira Teixeira
FUNDAMENTAL MAIOR – SALA MULTIFUNCIONAL PNEE
· Raimunda Moura Bezerra
Jefferson, PNEE, ao lado da Profª Auxiliar Sandra de Araújo – Fonte: Arquivo EMAS
ATIVIDADES EXTRA-CLASSE – 1º ao 5º ANO – Os alunos desfrutam de recreação durante uma vez por semana, por turma, acompanhados pelos professores, os quais servem-se de brincadeiras tradicionais, músicas, bola, corda, pneus etc. Nesse dia os alunos trazem brinquedos. Eventualmente, e dentro de uma programação agendada junto à SMEC, os mesmos participam de aulas de campo, cortejos, caminhadas, visitas a exposições e atividades afins, no município ou fora dele. Soma-se a isso a utilização da Biblioteca escolar, onde duas turmas são atendidas por dia, cuja proposta está descrita mais abaixo. No que se refere ao micro-parque, o mesmo é utilizado apenas pelos alunos do 1º e 2º ano.
ATIVIDADES EXTRA-CLASSE – 6º ao 7º ANO – Os alunos vivenciam aulas de aula de Educação Física uma vez por semana, acompanhados pelo professor Fábio Bezerra da Costa, o qual ministra atividades de aquecimento, brincadeiras, futebol, vôlei, queimada e atividades afins. Como as aulas de Educação Física não estão dentro do horário em que o aluno estuda, ou seja, no vespertino, eles freqüentam no turno matutino.
No período do JEMPS, do JEMPINHO e outras atividades desportivas sugeridas pelo professor, os alunos normalmente participam. Dentro de uma programação agendada junto à SMEC, os mesmos participam de aulas de campo, cortejos, caminhadas, visitas a exposições e atividades afins, no município ou fora dele. No que se refere a Biblioteca, o fato de não se ter a professora mediadora, os serviços não estão sendo desfrutados pelos alunos.
PROJETOS E SUB-PROJETOS
MEIO-AMBIENTE: Ao longo do ano a escola trabalha de forma teórica e prática questões relativas ao meio-ambiente, dando ênfase à realidade local. Nesse aspecto cada professor constrói sub-temas e desenvolve atividades em sala de aula, contextualizando todos os sub-temas entre si.
As práticas pedagógicas desenvolvidas em sala buscam dar uma plástica ao aprendizado. Dessa forma os alunos confeccionam materiais relativos a cada tema, por exemplo, trabalhou-se o conhecimento da “xanana”, uma flor nativa dessa região, de rara beleza, que nasce nos canteiros das rodovias, sobre pedras e locais secos e que floresce ao sol antes das onze horas.
Os alunos conheceram essa planta e a importância de preservá-la, transformaram-na em roupas, cartazes e levaram-na para as ruas de Parnamirim durante a culminância do projeto, deflagrado pela “Caminhada Ecológica”.
IV CAMINHADA ECOLÓGICA: O evento, na sua quarta versão, ocorreu no mês de junho, onde a comunidade escolar percorreu as principais avenidas e ruas centrais de Parnamirim, ao som de músicas com mensagens educativas, gritos de guerra, locução educativa feita pelo gestor escolar e professores.
A escola procurou evitar no máximo a utilização de materiais industrializados, servindo-se de incrementos reciclados, desde os próprios cartazes e faixas (feitos de papelão) aos próprios adereços e ornamentos confeccionados nas salas de aula, como podem ser vistos abaixo.
SUBTEMAS: Os subtemas abaixo foram confeccionados com papelão retirado das ruas de Parnamirim.
· “Valores para a vida”
· “Fauna e Flora, os cuidados com a vida começam em mim”
· “Movimente-se: Recicle: Reduza, Reutilize...Repense”
· “Recicle suas idéias”
· “A paz no mundo começa em mim”
Caminhão de coleta seletiva feito em sala de aula – Fonte EMAS.
A Escola Municipal Augusto Severo sentiu-se prestigiada pela participação dos professores Raimunda Basílio, Secretária de Educação e Rildo Cruz, Coordenador Pedagógico da SMEC. – Fonte: Arquivo EMAS.
Aspecto plano do Globo Terrestre feito com papelão. Fonte: Arquivo Emas.
Economia de energia elétrica e água foram assuntos muito trabalhados – Fonte: Arquivo EMAS.
RECILAGEM - No aspecto de reciclagem os alunos recolhem caixas de papelão nas ruas, acompanhados por professores, e as mesmas são transformadas em painéis, cartazes, ornamentos, inclusive caixas de presente. Como culminância dessa proposta, a lembrança ofertada aos professores, durante a confraternização de 2009, foi uma caixa de presente, feita de papelão, pintada com pó de café, contendo em seu interior uma garrafa de vinho. As peças foram confeccionadas pela gestão e pelos funcionários da secretaria.
Aspecto das Caixas de Presente feitas com material reciclado recolhido das ruas de Parnamirim – Fonte: Arquivo da EMAS.
Aspecto da porta de uma sala de aula decorada com materiais reciclados – Fonte: Arquivo da EMAS.
Painel feito com papelão para o “Arraiá do Nhô Severo”. A estrutura de fundo é constituída de portas velhas que iriam para o lixo. Fonte: Arquivo EMAS.
Aspecto do painel de anunciação do Cortejo Junino, feito com papelão e madeira retiradas do lixo, em Parnamirim. Fonte: Arquivo EMAS.
Oficina de sucata durante os preparativos para o Desfile Cívico de 2010 – Fonte: Arquivo EMAS.
A EMAS tem procurado valorizar muito o trabalho do PROERD, inclusive no momento da formatura – Na foto, vê-se a Coordenadora Pedagógica/Matutino, Professora Poliana Alcântara. Fonte: Arquivo EMAS.
Coral de Flautas, da UFRN, exibindo-se para alunos, a convite da EMAS – Fonte: Arquivo EMAS.
Dia do Folclore – Culminância de projetos construídos pelo projeto “Prazer em Ler” – Fonte: Arquivo EMAS.
II Semana da Cultura de Parnamirim, na qual participaram todos os professores interessados da EMAS. Fonte: Arquivo EMAS.
Festa da posse do Conselho Diretor – Fonte: Arquivo EMAS.
BIBLIOTECA ESCOLAR “EDMO PINHEIRO” Até 2009 a Escola Municipal Augusto Severo não possuía uma biblioteca, em termos de acervo, e sim, o espaço físico. Durante a Reunião Pedagógica, a pauta trouxe nomes de educadores parnamirinenses, “in memorian”, que haviam exercido funções no estabelecimento. À ocasião, houve unanimidade na decisão do nome do Professor Edmo Pinheiro, insigne educador. A partir daí, a Equipe Escolar construiu juntamente com alunos, pais e comunidade, políticas voltadas para a constituição do acervo e de uma estrutura ideal.
À ocasião, a professora Wilde Valéria, lotada no 3º ano, coordenou as atividades de arrecadação de livros pelas ruas de Parnamirim, e isso despertou o interesse da imprensa (TV Cabugi), a qual esteve na EMAS, fez reportagem e os efeitos foram sentidos nas semanas seguintes, com doações de telespectadores.
Em seguida, a EMAS foi contemplada com o projeto Sala de Leitura, que funciona nas dependências da referida biblioteca, tendo como professora-mediadora Wilde Valéria, que atualmente desenvolve as políticas pertinentes a tais projetos apenas no turno matutino, tendo em vista que não temos mediadora no turno vespertino.
Na biblioteca os alunos têm atividades diárias, sendo duas turmas a cada dia da semana. Cada aluno leva quatro livros para casa, os quais são lidos durante a semana e discutidos posteriormente. Nesse ambiente os alunos têm aulas sobre autores nacionais e regionais, como Câmara Cascudo, Monteiro Lobato e José Acaci (esse último, que é músico e cordelista, esteve na escola ministrou aula sobre suas atividades e fez apresentação musical.
Como culminância das políticas de leitura desenvolvidas nesse espaço, os alunos constroem atividades culturais, como, recitais, cânticos, dramatizações etc, as quais são exibidas nos eventos culturais da escola.
A biblioteca não desenvolve as mesmas atividades no turno vespertino por não contar com uma mediadora. Infelizmente a experiência de ter deixado-a disponível à tarde, onde os professores requisitavam a chave e levavam os alunos para esse espaço, não foi positiva, pois desapareceram cinqüenta e cinco livros de grande valor.
Soma-se a esse problema o fato de a biblioteca ser porta de acesso para a sala de informática onde funcionou até poucos dias o IFRN, e atualmente é utilizada pelo PROINFO-SMEC. Até hoje não conseguimos descobrir os autores desse desfalque ocorrido ali e que tanto prejuízo trouxe aos nossos leitores mirins.
A Biblioteca “Edmo Pinheiro” atualmente possui um acervo infanto-juvenil muito significativo. É constituído de obras de grande representatividade em termos de literatura nacional e internacional, tanto no que se refere às doações recebidas quanto no acervo proveniente do MEC, através do Projeto Biblioteca na Escola. Soma-se a isso a doação de prateleiras, feitas pela professora Raimunda Basílio, Secretária Municipal de Educação.
O acervo compatível ao 8º e 9º anos e de ensino médio é acanhado. Boa parte dos livros é velha, mas atualmente tem chegado importantes obras do MEC.
A intenção da EMAS é intensificar a campanha de arrecadação de livros em 2011 e, dentro de uma proposta organizada, estender o acesso da comunidade à referida biblioteca.
Seguem, abaixo, alguns flagrantes da inauguração da Biblioteca Escolar Edmo Pinheiro e afins.
Padre Antonio Miguel Sub-Secretário de Educação e Profº Raimunda Basílio, Secretária Municipal de Educação no momento da inauguração da Biblioteca – Fonte: Arquivo EMAS.
Aspecto da Biblioteca Edmo Pinheiro. – Fonte: Arquivo EMAS.
Profº Raimunda Basílio conversando com a comunidade escolar no dia da inauguração da Biblioteca Escolar Edmo Pinheiro, ocasião em que também se fizeram presentes diversos pais – Fonte: Arquivo EMAS.
Aspecto do pátio no dia da inauguração da Biblioteca Escolar Edmo Pinheiro – Fonte: Arquivo EMAS.
Aspecto da biblioteca; ambiente arejado, claro, ventilado com cadeiras, mesas, tapetes e almofadas visando o conforto dos alunos. – Fonte: EMAS.
Nesse ambiente os alunos têm aulas sobre autores nacionais e regionais, como Câmara Cascudo, Monteiro Lobato e José Acaci (esse último, que é músico e cordelista, esteve na escola ministrou aula sobre suas atividades e fez apresentação musical.
Como culminância das políticas de leitura desenvolvidas nesse espaço, os alunos constroem atividades culturais, como, recitais, cânticos, dramatizações etc, as quais são exibidas nos eventos culturais da escola.
A biblioteca não desenvolve as mesmas atividades no turno vespertino por não contar com uma mediadora. Infelizmente a experiência de ter deixado-a disponível à tarde, onde os professores requisitavam a chave e levavam os alunos para esse espaço, não foi positiva, pois desapareceram cinqüenta e cinco livros de grande valor.
Soma-se a esse problema o fato de a biblioteca ser porta de acesso para a sala de informática onde funcionou até poucos dias o IFRN, e atualmente é utilizada pelo PROINFO-SMEC. Até hoje não conseguimos descobrir os autores desse desfalque ocorrido ali e que tanto prejuízo trouxe aos nossos leitores mirins.
A Biblioteca “Edmo Pinheiro” atualmente possui um acervo infanto-juvenil muito significativo. É constituído de obras de grande representatividade em termos de literatura nacional e internacional, tanto no que se refere às doações recebidas quanto no acervo proveniente do MEC, através do Projeto Biblioteca na Escola. Soma-se a isso a doação de prateleiras, feitas pela professora Raimunda Basílio, Secretária Municipal de Educação.
O acervo compatível ao 8º e 9º anos e de ensino médio é acanhado. Boa parte dos livros são velhos, mas atualmente tem chegado importantes obras do MEC.
REVISTECA - EDITORA ABRIL
REVISTECA - No início de 2010 a EMAS aderiu a Campanha de Desarmamento Infantil promovida pela Editora Abril e SMEC, e empreendeu uma verdadeira campanha interna no interior do estabelecimento, procurando também envolver a comunidade, colocando caixas de arrecadação em alguns pontos comerciais. Dessa forma arrecadou o maior número de armas, as quais foram destruídas em solenidade na Praça Paz de Deus. Como incentivo, a EMAS foi contemplada com uma Revisteca que chegou à escola no dia 16.12.10.
A Revisteca é constituída de um expositor de aço, duzentas edições da Editora Abril (revistas em quadrinhos, revista Veja, Casa e Jardim, Moda, Criativa etc) e uma placa informativa do projeto.
Aspecto da placa de registro do evento. Fonte: Acervo da EMAS.
CULTURA POPULAR – HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA - Com o objetivo de resgatar a cultura popular valorizar a história e a cultura afro-brasileira e indígena, a EMAS elegeu uma atividade cultural como referência para a divulgação desse legado.
Nesse aspecto, escolheu-se uma dramatização muito antiga (também conhecida como “drama”), denominada “Pirão-Bem-Mole”. Um casal de alunos do 3º ano teve aulas sobre as origens do referido “drama”, estudou sua história, a letra do referido folguedo e a respectiva coreografia. A EMAS mandou confeccionar as roupas e atualmente a dupla vem sendo a grande atração dos eventos culturais da escola.
Na realidade a dupla apresenta três dramas diferentes (Pirão-bem-mole, “Pã, rã, pã, pã” e “Belas pastoras”. O nome da dupla “Pirão-bem-mole” é assim conhecido porque assim é denominada a dupla original, situado na cidade vizinha de Nísia Floresta, protagonizado pelas senhoras Raimunda, de 89 anos, e Saleta, de 72 anos. A Escola pretende trazer o grupo original para se exibir na escola em 2011. Encontra-se em fase construção a coreografia indígena denominada “Dança do Coco”, a qual está prevista para ser exibida durante os festejos juninos de 2011.
“Pirão-Bem-Mole dramatizado por Vinícius e Monalisa. Fonte: Acervo EMAS.
“Pirão-Bem-Mole dramatizado por Vinícius e Monalisa. Durante a “Noite de Autógrafos, dia 21 de dezembro de 2010. Fonte: Acervo EMAS.
Cortejo Junino – Vê-se na foto o gestor, prof. Luís Carlos Freire (noivo),a funcionária Maria de Fátima Souza (noiva) o professor auxiliar Carlos Alberto Ferreira (padre) sobre uma carroça puxada por jegue. Fonte: Arquivo EMAS.
Valorização de personagens da história regional durante Desfile Cívico – Fonte: Arquivo EMAS.
“FAMÍLIA E ESCOLA, CONSTRUINDO CIDADANIA”
O RESGATE DAS FAMÍLIAS PARA O INTERIOR DA ESCOLA - Uma das preocupações da equipe escolar durante 2009 foi com a ausência das famílias nos eventos escolares, mesmo recebendo o comunicado com antecedência necessária, sejam reuniões de pais e mestres, convites individuais para a participação escolar na vida dos filhos, momentos culturais, dentre outras situações importantes. Em junho de 2009 a equipe escolar ficou perplexa quando apenas doze pais vieram a uma reunião sobre o PDDE.
Na última Reunião Pedagógica de 2009, a gestão escolar sugeriu aos professores que não deixassem de colocar estrategicamente a palavra “família” no Tema Gerador, como forma de trabalharmos as formas possíveis de atraí-las para o espaço que era delas. Dessa forma os professores, juntamente com os coordenadores pedagógicos deliberaram o tema: “FAMÍLIA E ESCOLA, CONSTRUINDO CIDADANIA”.
A partir dessa realidade a escola investiu fortemente em propaganda, mandando comunicados conscientizadores, conversando com as famílias em todas as oportunidades possíveis, ressaltando a importância da participação das mesmas, tocando no assunto com freqüência nas reuniões e convocando individualmente as famílias.
Em todos os momentos em que os pais estão no interior da escola a Equipe Escolar faz questão de iniciar o evento agradecendo, em primeiro lugar, às famílias, e destaca a importância das mesmas na formação dos filhos e no complemento da escola.
Ultimamente temos observado uma transformação muito significativa no que se refere a participação dos pais nas reuniões, onde chegamos a nos surpreender com o aumento de pais nas reuniões e eventos escolares.
Tema Gerador apresentado nas ruas de Parnamirim, à ocasião da IV Caminhada Ecológica, em 2010. – Fonte EMAS.
NOITE DE AUTÓGRAFOS – Esse evento, implantado na EMAS pela professora Jessonita, que não mais atua neste estabelecimento representou a sua sétima versão em 2010. Trata-se da culminância de projetos desenvolvidos em sala de aula, principalmente nos aspectos de leitura e produção de textos.
Ao longo do ano o professor constrói com os alunos políticas voltadas para o aprimoramento da língua portuguesa. Nesse sentido os alunos constroem poemas, poesias, histórias, crônicas, enfim vivenciam todo um contexto de familiaridade com a língua-mãe.
Nesse período a professora vai separando os melhores trabalhos de cada aluno, e ao final, reúne-os num livro, o qual também é transformado em CD. Tanto o livro quanto o CD trazem também o registro fotográfico das referidas atividades desenvolvidas durante o ano.
Esse livro é apresentado aos pais e familiares no evento denominado “Noite de Autógrafos”, que é uma espécie de “formatura” da antiga 4ª série (hoje 5º ano). Na ocasião são exibidas as fotos e os textos em data-show, bem como diversas atividades culturais.
Para dar um ar solene e despertar nos alunos o interesse pelas coisas organizadas, cada turma escolhe um padrinho ou madrinha, os quais costumam mandar fazer uma simples lembrança para cada aluno. Os padrinhos são chamados durante a solenidade a adentrar no espaço conduzindo cada um a sua turma.
Na organização do evento os professores idealizam camisetas para eles e para os alunos, as quais são custeadas pelos interessados. Mas, normalmente, a aceitação é de cem por cento, inclusive os pais pagam uma única taxa durante o ano, a qual custeará a camiseta, livro e o CD. Para encerramento, a escola oferece um grande bolo com refrigerante.
Foto anterior: Aspecto da Noite de Autógrafo. Em 1º plano, profª Poliana. Ao fundo profª Fátima com seus alunos – Fonte: Arquivo EMAS.
Gestor, Prof. Luis Carlos Freire e profª Francisca Patrícia, do 5º ano “C”
Roseane, madrinha de uma das turmas e Equipe Escolar – Fonte: Arquivo EMAS.
Equipe escolar durante a IV Noite de Autógrafos – Fonte: Arquivo EMAS
SALA DE INFORMÁTICA – A Sala de Informática da EMAS fica ao lado da Biblioteca. Ali funcionou até 2010 o IFRN, e até o momento funciona o Proinfo, no qual dois alunos foram contemplados com um curso e em 2011 serão monitores.
Infelizmente a escola não dispõe de professores de informática, embora disponha de 17 máquinas. Como foi exposto, essa sala está situada nas dependências da Biblioteca Edmo Pinheiro, a qual é dividida por material compensado. A idéia é que, para 2011, esse espaço seja devolvido à biblioteca, tendo em vista que o IFRN não mais usará tal dependência.
Com essa mudança a EMAS pretende usar outra sala para disponibilizar aulas de informática, tendo em vista que não basta ter computadores, pois os alunos têm que usá-los.
Aspecto da sala onde funcionou o IFRN e atualmente funciona o PROINFO. Fonte: Arquivo EMAS.
POLÍTICAS EDUCACIONAIS
CONSELHO DIRETOR – Em 2010 a EMAS reativou o Conselho Diretor, o qual se encontrava desativado há quase três anos, dificultando o andamento de diversas atividades escolares, as quais necessitam ser deliberadas.
O evento teve a fisionomia de uma verdadeira “campanha política”, na qual houve registro de candidatura, exposição de Planos de Governo, divulgação de propostas com direito a cartazes e tudo mais. Os candidatos (pais, alunos e funcionários) realizaram discursos durante reuniões, no momento educativo de acolhida na quadra, nas salas de aula e no recreio.
No dia da posse a EMAS transformou o evento numa grande festa, com exibição de atrações culturais protagonizadas por alunos de diversas séries.
Coordenadoras Pedagógicas Marliete e Poliana, funcionária Fátima, Sr. Ari, Nicole, Elisa e Edilson “Marrom”, à ocasião da posse do Conselho Diretor – Fonte: Emas
Prof. Luís Carlos Freire, Gestor, no momento da posse, ladeado por demais membros – Fonte: Arquivo EMAS.
A EMAS transformou a posse do Conselho Diretor numa grande festa. Esses dois pais, em destaque foram eleitos – Fonte: Arquivo EMAS.
Exibição do Boi-de-Reis durante a Posse do Conselho Diretor – Fonte: Arquivo EMAS.
Apresentação de violino, pelo aluno Alberto, 7º “B”. durante a posse do Conselho Diretor – Fonte: Arquivo EMAS.
Ao final de tudo foram eleitos para mandato de dois anos as seguintes pessoas: Luís Carlos Freire (Presidente nato); Beatriz Alves Muniz (Representante dos professores); Poliana Teodósio dos Santos Alcântara (Representante dos especialistas); José Eduardo de Oliveira Pegado e Arivaldo da Costa Júnior (Representantes dos pais); Elisa Gabriela Lima (Representante dos discentes); Edilson Honório da Silva e Maria de Fátima A. de Souza (Suplente: representante dos pais); Maria Marliete Farias (Suplente de representante dos especialistas); Carla Rodrigues de Lima (Suplente de representante dos docentes); Nicolly Di Pástena Acioly Nóbrega (representante dos discentes);
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO – Atualmente a EMAS vem se organizando para dinamizar esse importante instrumento político, o qual encontra-se em adiantada fase de conclusão.
PDDE – O valor atual recebido pela EMAS é de R$ 10.584,00 (dez Mil, Quinhentos e Oitenta e Quatro Centavos). A política de gasto é rigorosamente deliberada pela equipe escolar, na qual todos apresentam suas sugestões.
PDE – O valor atual recebido pela EMAS é de R$32.359,00 (Trinta e Dois Mil, Trezentos e Cinquenta e Nove Reais). A escola ainda não foi contemplada com esse recurso, embora todas as providências pertinentes ao plano de ação e demais já foram realizadas. Assim como o PDDE, tudo vem sendo deliberado de forma democrática.
SUPRIMENTO – O valor atual recebido pela EMAS é de R$2.662,00 (Dois Mil, Seiscentos e Sessenta e Dois Reais). Assim como os recursos do PDDE, o referido recurso é utilizado de forma deliberada.
MAIS EDUCAÇÃO – O valor atual recebido pela EMAS é de R$32.328,10 (Trinta e Dois Mil, trezentos e Vinte e Oito Reais e Dez Centavos). OBS. A EMAS foi contemplada com o referido programa em meado de 2010 para usufruto a partir de 2011, cujas medidas administrativas desde então vem sendo tomadas.
MERENDA – A cada segunda-feira a EMAS expõe o cardápio que será seguido durante a semana, o qual pode ser consultado por todos. Esse cardápio, inclusive, é afixado no portão de entrada da escola.
Todos os produtos alimentícios adquiridos pela EMAS são de qualidade e com prazo de validade correto, inclusive carnes, legumes e verduras não passam mais que dois dias armazenados.
A cozinha escolar é um ambiente arejado e rigorosamente limpo duas vezes por semana, no qual é usada a água sanitária pura para limpeza do piso e dos azulejos. Alimentação é preparada conforme as mais rígidas normas de higiene e segurança.
A escolha do cardápio é pautada pela fusão de duas propostas: as orientações nutricionais orientadas pelo CAE e a preferência dos alunos, constatada através de pesquisa, in loco, nas salas de aula. A escola gosta de atender o gosto do aluno, sem deixar de incentivar a apreciação de produtos que tragam uma nutrição saudável.
LIVROS DIDÁTICOS – Infelizmente – e como não é de se estranhar – o livro didático não chega à escola em número suficiente. Isso traduz uma série de causas, a começar pela própria política do MEC, a qual envia os livros de acordo com o número de alunos do ano anterior. Essa metodologia jamais permitirá ao aluno contar com todos os livros.
Outro fator é o índice de migrações, tendo em vista que o município de Parnamirim a cada dia tem apresentado um índice demográfico diferente, devido às migrações, aumentando conjuntamente o número de alunos.
As colocações acima não significam dizer que o aluno não consuma os livros. Pelo contrário, todos o utilizam diariamente. A diferença é que os mesmos ficam guardados na escola, onde os professores os requisitam no momento do uso. Essa foi uma forma de amenizar o problema.
Vale observar que em 2010, aproximadamente sete turmas consumiram os livros levando-os para casa, tendo em vista o número compatível.
Um dos grandes problemas nesse sentido é resgatá-los de volta, mas a EMAS não mediu esforços para fazê-lo, inclusive foi elaborada uma lista de devolução e cada professor acompanha essa devolução de forma rigorosa.
Ao aproximar o final do ano letivo a Gestão enviou aos pais um comunicado sobre a devolução e informou que acaso não fossem devolvidos a matrícula não seria renovada. Houve casos de pais que vieram a escola informar que os filhos haviam perdido o livro. Nesse caso os mesmos foram orientados a comprar exemplar igual e devolvê-los para a escola.
MATERIAL DIDÁTICO – PNEE – A Sala Multifuncional possui uma estrutura bem interessante para o atendimento dos alunos portadores de necessidades especiais. A EMAS atende, além dos alunos PNEE da própria escola, alunos de outras instituições, tendo em vista ser uma instituição pólo para este tipo de atendimento.
PRINCIPAIS PROBLEMAS ENFRENTADOS PELA EMAS
GREVE – Em 2010 a greve significou o maior problema para a instituição, a se considerar os seus reflexos que até hoje são sentidos.
Sabemos que para um ambiente funcionar bem é necessário seriedade, competência, unidade, democracia, justiça, ética dentre outros requisitos. Mas a unidade de pensamentos e a fluência com que as coisas devem caminhar ajudam muito os outros requisitos.
Quando alguém adota uma prática a qual ninguém estava acostumado, precisa tempo e persistência para que essa prática flua com naturalidade. Isso já estava acontecendo na EMAS. Estávamos vivenciando momentos de paz, de organização, de disciplina, sem precisar de castigos e atitudes afins. Não se imaginava que uma greve colocaria toda essa paz por água abaixo.
Como foi dito anteriormente, a indisciplina em 2009 foi um problema sério e trouxe prejuízos para a escola como um todo. Foi necessária uma luta muito grande para combatê-la. E houve êxito, embora ela não foi ao todo radicada.
Mas poderia-se tê-la combatido melhor, e até mesmo a radicado, não fosse a greve. Desde de maio de 2009 ao início de 2010 foram empreendidas diversas medidas para combater a indisciplina, cujos frutos colhidos já eram comentados em toda a escola.
O período compreendido entre a deflagração da greve e o seu encerramento foi pautado por inúmeros problemas e constrangimentos, os quais estarão listados abaixo os que mais significativos nesse aspecto.
· Telefonemas de pais dizendo que a culpa da greve era do diretor;
· Que a Direção não estava preocupada com o retorno dos professores porque estava recebendo muito dinheiro do Prefeito;
· Que a gestão escolar era incapaz, pois não tinha autonomia para fazer com que s professores retornassem;
· Que iam chamar a imprensa para denunciar a escola;
· Que era para a escola contratar novos professores e demitir os que tinham aderido a greve etc.
Somado a isso houve telefonemas anônimos, com outras colocações desagradáveis pertinentes à greve.
Foi possível constar que o nível de compreensão desses pais é muito negativo, e que denota falta de cultura e informação. A partir disso a EMAS entendeu as razões que fazem os filhos serem o que são, tendo em vista o exemplo dos próprios pais.
Assim que as aulas retornaram recomeçaram os problemas que pareciam terem sido solucionados. Os alunos vieram mais agressivos, como que tivessem esquecido do comportamento anteriormente construído com muito sacrifício. Foi como demolir uma construção que você tinha acabado de aprontá-la.
A partir de então a escola recomeçou a construção do que fora destruído, mas os resultados não foram os mesmos, pois foi muito desgastante.
O próprio momento educativo na quadra deu trabalho, pois os alunos, que estavam acostumados a entrar em silêncio e se organizar sem nenhum problema, começaram a se destemperar. Isso fez com que a EMAS precisasse mandar aluno para a Diretoria, e às vezes dar-lhes advertência.
Nesse caso precisamos dobrar a quantidade de advertências e convites para os pais virem à escola saberem do mau-comportamento do filho. Nem sempre esses pais entendiam. Às vezes nos agrediam com palavras e até mesmo nos ameaçavam. Tudo isso trouxe muito desgaste e constrangimentos para todos.
Convém destacar que a greve só ocorreu no período vespertino.
FALTA DE PROFESSOR DE INGLÊS – Em 2010 a EMAS teve professor de Inglês apenas durante três meses, pois a professora recém convocada do concurso foi aprovada no mestrado em Portugal e para lá foi. A SMEC comunicou-nos que não mandaria outro professor, pois o Ministério Público não permitia que pessoa na concursada fosse chamada, e não havia mais nenhum nome na lista dos concursados para a cadeira de inglês.
Praticamente os alunos passaram o ano sem estudar tal disciplina. A solução – se assim pode-se dizer – foi dar trabalhos para a recuperação da nota.
A falta de professor gerou muitos constrangimentos na escola, pois a reclamação dos pais foi muito grande.
FALTA DE REFEITÓRIO – A falta desse importante espaço tem gerado muitos problemas, pois os alunos se alimentam sentados no chão (às vezes os mais afoitos pisam no prato ou chutam o copo de quem ali se alimenta). Independente disso a própria ausência desse importante espaço já significa uma atitude deseducativa. Pois ensinar as crianças a terem um comportamento saudável durante a alimentação é uma atribuição da escola.
FALTA DE OPORTUNIDADES DA EMAS NO USO DO AUDITÓRIO – Ocorreram muitos momentos no qual nós, que somos “donos” do auditório, termos que cedê-lo para eventos de outras instituições, mesmo após tê-lo agendado. Houve situações onde estávamos com importante evento pré-agendado e, de uma hora para a outra, alguém liga dizendo que precisariam do espaço sem ao menos ter se organizado para aquilo.
NÍVEIS DIFERENTES NO MESMO TURNO – A Equipe Escolar tem observado que são grandes os prejuízos para a formação das crianças que convivem com pré-adolescentes e adolescentes. Logicamente não se está generalizando, mas o comportamento erotizado, liberto e irreverente de parte desse público parece exercer influência negativa no desenvolvimento dos menores.
A internet, as novelas e músicas de conteúdo não muito positivo têm sido objeto de consumo de pré-adolescentes e adolescentes, e a precocidade no conhecimento de situações de relacionamento tem assumido uma dimensão considerável na vida dos mesmos.
O grande problema é que eles não têm a maturidade necessária para lidar com essas situações e acabam caricaturando, ou agindo de forma vulgar, intencionalmente ou ingenuamente e, pior, de forma pública, defronte aos alunos de menor idade.
Isso tem acontecido frequentemente nas dependências da escola, e foi pior em 2009, onde iniciou-se um processo de namoro nesses conformes. Soma-se a isso a imagem vulgarizada da mulher, a qual é transmitida pela mídia de forma natural (“mulher melancia”, “mulher pêra” etc), onde o que interessa é apenas sexo.
A EMAS precisou interferir no momento educativo, na quadra, tendo que explicar sobre a questão das adolescentes se valorizarem para serem respeitadas.
Quando houve esses prenúncios de namoro, houve a necessidade de se advertir, suspender e chamar os pais de alunos que iam namorar no pavimento superior, onde foi visto casal agindo com erotismo. A EMAS tem em seu poder, devidamente registrado e arquivado, material pornográfico trazido por alunos (DVD, capas de DVD e revistas de sexo explícito). Um desses materiais foi encontrado nas mãos de um aluno de 9 anos, o qual trouxe para mostrar para os colegas.
A EMAS não proíbe namoro. Apenas orienta que as pessoas que preferem queimar etapas, que o façam fora do ambiente escolar, pois, desrespeitando essas normas, são punidos. E normalmente a EMAS convoca os pais para comunicar quem está namorando quem.
O objetivo dessas medidas é evitar que problemas mais sérios se avolumem no interior da escola, ou deflagrem situações mais sérias fora da escola, portanto é importante que os pais saibam desses relacionamentos.
Por todas essas razões a EMAS entende que não é positivo crianças conviverem com pré-adolescentes e adolescentes no mesmo espaço, afinal os interesses dos mesmos não são iguais.
Por outro aspecto já foram observadas diversas situações de outras naturezas, na qual os alunos maiores são flagrados ensinando coisas não muito interessantes para os menores, ou conversando de igual para igual, usando palavras chulas, gírias e etc. É muito difícil a EMAS reparar esse prejuízo, principalmente no momento do recreio, onde todos estão em livre trânsito dentro da escola.
BARULHO DA RODOVIA – As salas de aula do térreo tem uma suavização do som dos carros que trafegam pela rodovia lateral à escola, mas nas salas do 1º andar a situação é enervante. Normalmente a professora precisa estar sempre falando mais alto para ser ouvida e isso é cansativo, estressando qualquer professor (barulho de motor, buzinas e grito de gente).
O resultado disso é pouco rendimento dos alunos e cansaço dobrado no professor.
FULIGEM DOS AUTOMÓVEIS E POEIRA DA RODOVIA – A fuligem dos carros que trafegam na rodovia marginal à escola, somada a poeira, é um dos seus maiores problemas, pois é freqüente e não há quem vença o acúmulo desses detritos nas janelas do estabelecimento.
FALTA DE FORMAÇÃO FAMILIAR EM PARTE DOS ALUNOS – Infelizmente a EMAS convive com número considerável de alunos sem a educação básica, ou “educação de berço”, como dizem popularmente. Esses alunos não sabem lidar com situações simples e que podem ser resolvidas pelo bom senso de cada um.
Estes, brigam por pequenas coisas. Se alguém dá um esbarrão sem querer, pode levar um soco, pois o soco é a linguagem que o aluno conhece. Ele não conhece a linguagem “desculpe, foi sem querer”.
Se outro brinca usando uma palavra do tipo “seu feioso”, pode levar uma mordida ou um beliscão de arrancar pedaço, pois essa linguagem boa parte deles sabe de forma decorada. Eles não conhecem a linguagem “me respeite, se você me acha feio, tem quem não ache”, ou: “se você continuar me maltratando vou chamar o diretor”.
A falta das “palavrinhas mágicas” é outro problema sério. Parte considerável dos alunos esqueceu de frases e palavras como: “obrigado”, “desculpe”, ”posso ajudar”, “com licença”, “perdão”, “bom dia” “boa tarde, “boa noite”, dentre outras de grande poder.
A primeira e mais corriqueira reação de um aluno que se sente ofendido pela ação de outro é a agressão. Parece que falta a esses alunos aquela orientação que recebemos tão bem de nossos pais, os quais nos ensinavam a respeitar plenamente o próximo, ceder na hora certa, falar estritamente o necessário, cumprir nossos deveres e exigir nossos direitos.
A EMAS vem batendo com ênfase na necessidade do resgate e manutenção desses valores, tanto com alunos quanto com professores e pais. Tem havido uma mudança sutil, logicamente, mas não existem transformações mágicas.
Acreditamos que poderemos dar um perfil melhor aos nossos alunos, no que se refere a esses e outros valores, mas sabemos que a colheita é morosa.
PAIS QUE NÃO SABEM RECORRER À ESCOLA COM O NECESSÁRIO RESPEITO – Embora tem-se notado uma mudança sutil, dada ao forte trabalho de conscientização, é inegável o comportamento desrespeitoso de parte considerável de pais, os quais se dirigem a professores, funcionários da secretaria e de apoio e a própria direção escolar de forma intimidadora, ameaçando recorrer ao Ministério Público e Conselho Escolar por situações simples e fáceis de se resolver pelo diálogo.
No início de 2010 um pai veio até a EMAS para dizer que seu filho estava proibido de cantar “porra de Hino Nacional” e que “meu filho não é obrigado a ficar debaixo de uma latada velha” (palavras dele). Esse pai entrou na Diretoria com um chute na porta, munido de um celular em estado de gravação e acompanhado por uma advogada criminal.
No dia anterior, no momento em que o Hino Nacional estava sendo executado, o filho desse senhor dançava, fazia trejeitos e colocava chifre com os dedos das mãos num aluno que se encontrava a sua frente. No mesmo instante o diretor, de forma educada, dirigiu-se ao mesmo e pediu que ele se deslocasse até a diretoria onde teria uma conversa com o mesmo ao encerramento daquele momento.
O garoto foi, houve a conversa pertinente e tudo foi dado como resolvido. O problema foi que o citado aluno informou ao seu pai que o Diretor tinha dado um murro em seu ombro e vindo com ele, da quadra até a Diretoria, humilhando-o e balançando em seu braço.
Acredita-se ser impossível a um pai bem informado acreditar nessa versão, mas o que ocorreu foi isso.
Mas depois de muita conversa o pai ficou surpreendentemente calmo, pediu desculpas e disse que seu filho cantaria o Hino Nacional e outros Hinos durante todo o tempo que nessa escola estudasse.
Fica a pergunta: Precisava de toda essa violência?
Esse é apenas um, dentre inúmeros casos, nos quais os pais acreditam nas informações deturpadas passadas pelos filhos, e vão até a escola como se diz popularmente: “com sete pedras nas mãos”.
A outros pais bastam mínimos problemas que eles procuram a escola para brigar. Mas ainda bem que no meio desses existem alguns poucos que defendem a escola, torcem por ela e acreditam em seu potencial.
PROFESSORES QUE CHEGAM ATRASADOS O ANO INTEIRO – Durante o ano de 2009 houve, principalmente pela manhã, casos de professores e funcionários que chegavam atrasados diariamente. Alguns, principalmente professores, se prevaleciam do momento da Acolhida na Quadra e ainda acrescentavam mais quinze a vinte minutos a mais.
A gestão escolar conversou com esses profissionais nos momentos convenientes e também publicou informativos citando o problema e expondo a que estão sujeitos os servidores que reincidem. Houve solução por parte de alguns, mas alguns professores melhoraram apenas nos dias seguidos da referida chamada de atenção, e posteriormente voltaram a agir de igual forma.
No contexto do ano letivo a Gestão Escolar reativou as observações pertinentes e houve caso de professores, no turno matutino, que chegaram atrasado o ano todo também em 2010. Alguns pais reclamavam, mas de forma isolada. Nunca a escola recebeu grupos de pais para uma reunião registrada em ata para a tomada das devidas providências.
Para o ano de 2011 a escola registrará documentalmente essas infrações e convocará o Conselho Diretor para que as providências legais sejam tomadas.
PROFESSORES SEM DOMÍNIO DE TURMA – Há um caso no turno matutino e um no turno vespertino de professores que não têm o mínimo domínio de turma. Um caso da tarde é realmente grave, pois o professor desaparece no meio da bagunça dos alunos, a ponto de envergonhar a classe.
Tanto o Diretor quanto a Coordenadora Pedagógica já passaram momentos constrangedores, tendo entrado às pressas nas salas desses professores, pedindo silêncio e necessário respeito – pensando estar sem professor – e se surpreendido com a presença do professor, sentado, como se estivesse desligado do mundo, a ponto de sequer ter percebido que tais profissionais ali foram.
A partir do início do ano de 2011 a EMAS, respaldada pelo Conselho Diretor, vai tomar as medidas legais, de forma documentada, acaso tais profissionais incorram a tais falhas.
SERVIÇOS ERRADOS FEITOS PELA SECRETARIA ESCOLAR – A EMAS, após ter relutado muito, inclusive conversado pessoalmente com respeitáveis profissionais da SMEC sobre o assunto, precisou devolver uma funcionária da Secretaria Escolar por diversas práticas problemáticas protagonizadas pela mesma nos serviços de secretaria.
A funcionária perdeu documentos que até hoje causam problemas à escola. Matriculou alunos em séries erradas, por exemplo: um aluno foi aprovado para o terceiro ano e ela renovou sua matrícula para mesma série, fez transferência de aluno informando que o mesmo havia concluído uma série superior a que ele realmente havia concluído. Futuramente esse aluno retornou para escola, reprovado, tendo passado por três anos na mesma série.
Esse último fato foi deplorável, pois como pode um aluno sair do 3º ano e ir diretor para o 5º ano?
Existem fichas individuais de alunos que não constam sequer um documento, e os pais desses alunos juram que entregaram à referida funcionária. A mesma ignorou a necessidade de fazer as Atas de Final de Ano de diversos anos, deixava de fazer Históricos Escolares por mais de um ano e a escola vivia em constantes constrangimentos por tais situações. Somado a isso, a funcionária tinha o hábito de fumar nas dependências escolares, apesar de ter sido feita a observação pertinente por parte do diretor. A solução foi devolvê-la.
PROFESSORES ATUANDO EM ÁREAS QUE NÃO SE IDENTIFICAM – Essa questão representa um entrave para a educação, tendo em vista que o professor acaba ficando com uma disciplina apenas para completar sua carga horária.
BIBLIOTECA FECHADA NO TURNO VESPERTINO – Durante o ano de 2010 a biblioteca não foi disponibilizada para o turno vespertino, tendo em vista não existir professor-mediador para esse horário. Somou-se a isso o fato de ter desaparecido 55 livros de grande representatividade. Para 2011 a EMAS vai postular a possibilidade de a professora Francisca Dantas (5º ano), que tem grande identificação com projetos de leitura.
ZONA DE BAIXO MERETRÍCIO AO LADO DA ESCOLA – “CABARÉ” – Das grades da EMAS a comunidade escolar observa o prostíbulo vizinho, onde ocorrem as mais diversas performances, as quais muitas vezes chamam a atenção de todos, como brigas, batidas policiais e outros.
O referido prostíbulo, chamado pelos alunos de “zona’, inacreditavelmente existe há várias décadas, cujas “mulheres da vida” como os alunos as chamam, transitam naturalmente pelas imediações da escola.
Aspecto do prostíbulo vizinho a EMAS, visto da grade da escola – Fonte: Arquivo EMAS.
PONTO DE DROGADOS – Atrás do “Cabaré” existe, como se pode ver na foto, um terreno baldio, no qual transitam livremente inúmeros jovens consumidores de drogas. Comenta-se que consomem e vendem “craque” e maconha.
A cena é deplorável. Vê-se jovens em constante movimentação, entrando e saindo do referido terreno, portanto objetos e pacotes minúsculos que são guardados no corpo. Nota-se, principalmente à tarde, a chegada de pessoas que vêm apenas eventualmente, as quais carregam bolsas, distribuem algo e desaparecem rapidamente.
Já aconteceu de esses jovens serem flagrados dentro da escola em atitudes suspeitas, inclusive, assim que ocorreu a reforma, eles entraram na escola e levaram as luminárias. Normalmente eles incomodam muito., pois vivem pedindo e o fazem de forma que intimida as pessoas.
PRESÍDIO PARA DETENTOS EM REGIME ESPECIAL – Para “fechar com chave de ouro” o contexto de vizinhança, o muro da EMAS faz divisa com um albergue de presidiários, os quais trabalham de dia e ali dormem à noite. Já ocorreu de o diretor chegar na escola às 06h00 da manhã, como de costume, e deparar-se, juntamente com o vigia, de presidiário pedindo para descer pelo lado da escola, alegando ter sido deixado trancado. Numa outra situação houve um tiroteio na porta d entrada do referido presídio durante a madrugada.
A comunidade escolar, conhecedora dessa vizinhança não muito agradável, comporta-se de forma desconfiada, temendo situações perigosas, propícias a tais tipos de ambientes.
SÁBADOS DE REPOSIÇÃO DE GREVE SEM ATINGIR OBJETIVOS – Foi decepcionante o aspecto da reposição de aulas durante os sábados. Todos são testemunhas que a EMAS buscou todas as estratégias possíveis, mas foram em vão. O corpo docente cumpriu rigorosamente o compromisso de reposição das aulas, mas a evasão foi grande.
A cada sábado a Direção contava o número de alunos em cada sala para se ter uma idéia da freqüência e para que a equipe da cozinha fizesse a quantidade de merenda compatível. A ausência de alunos era grande, embora houve uma curiosidade: o 6º ano “B” freqüentou 90% os sábados de reposição com regularidade. O 5º ano teve freqüência de menos de 10%. Uma turma de 35 alunos compareciam no máximo 6.
Diante dessa realidade a escola passou a investir em divulgação da importância dos sábados de reposição. Houve uma verdadeira campanha na escola, na qual foram encaminhados sucessivos comunicados aos pais, foi convocada reunião para tratar sobre a evasão, mas os reflexos forma sutis.
O que se constatou verdadeiramente é que poucos estão dispostos a sacrificar o sábado. E o que agrava a situação é saber que alguns pais não estimularam seus filhos.
Durante as observações feitas pela EMAS e os encontros com os pais, levantou-se as seguintes alegações feitas por alunos e pais, tentando justificar tal evasão:
· Compromisso em igrejas evangélicas justamente nos sábados;
· Catequese na Igreja Católica, inclusive a EMAS ainda conseguiu fazer com que alguns viessem e saíssem faltando 20 minutos para o compromisso;
· Gasto excessivo com transporte escolar ou veículos de linha;
· Estudantes que ajudam os pais em comércio durante o sábado;
· Não funcionamento do transporte escolar aos sábados;
· Mães e pais que trabalham nos sábados e não tem como levar os filhos para a escola;
· Pais e filhos que pensam (apesar da forte campanha de conscientização) que as aulas aos sábados não têm o valor das aulas da semana;
AUSÊNCIA DE VIGILANTES AOS SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS (PELA MANHÃ E TARDE) – Essa prática tem gerado diversos problemas, pois a escola é visitada corriqueiramente, por marginais, os quais usam craque em suas dependências (e deixam os resquícios), deixam sinais de tentativa de arrombamento nas janelas, danificam e roubam bens que não podem ficar trancados (lâmpadas, torneiras, luminárias – inclusive a luminária recém colocada durante a reforma foi roubada). Recentemente um empresário da ITAUTEC esteve na escola para comunicar-nos que as câmeras de vigilância de sua loja registrou um marginal pulando do lado de dentro da EMAS para a sua empresa. O marginal arrombou o depósito e retirou a escada para conseguir pular o muro que separa a escola dessa empresa (esse muro fica entre uma residência e o presídio).
FALTA DE VAZÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS – Esse fato ocorre apenas no lado onde está instalada a quadra de esportes. Durante as chuvas torrenciais a água se acumula a tal ponto que ameaça entrar nos corredores de acesso à secretaria e diretoria.
Se acaso ocorrer chuva torrencial e demorada, a tendência é que as águas cheguem até compartimentos da escola e traga prejuízos.
Durante a reforma a EMAS comunicou o fato aos responsáveis pelas obras, mas tudo foi ignorado.
Aspecto da piscina que se forma quando ocorre chuva forte – Fonte Arquivo EMAS.
As calçadas e as partes de terra ficam intransitáveis – Fonte: Arquivo EMAS.
PROBLEMAS DE FALTA DE ÁGUA – Eventualmente a escola é apanhada de surpresa com a falta de água. Isso já trouxe problemas constrangedores, inclusive pais ameaçaram até mesmo procurar a imprensa.
O que se percebe é que a demanda da própria escola é muito grande, e soma-se o fato de o estabelecimento ser muito usado por terceiros, inclusive eventos onde se usam todos os banheiros e a cozinha. Nota-se também que a bomba aparenta não estar compatível com o potencial do reservatório.
DESPREPARO DOS ESTAGIÁRIOS QUE TRABALHAM COM PNEE – Infelizmente, apesar da abnegação de alguns, os resultados no trato com os alunos portadores não ocorre a contento, pois nota-se falta de habilidade e competência por parte desses iniciantes. Somado a isso faltam-lhes capacitação, material pedagógico e didático, os quais poderiam dar resultados muito positivos no trabalho dos mesmos.
BREVE PASSEIO PELO INTERIOR DA ESCOLA MUNICIPAL AUGUSTO SEVERO
AUDITÓRIO VINÍCIUS DE MEDEIROS – A EMAS possui um auditório com capacidade para 170 lugares sentados, ar-condicionado, sistema de som e palco, cadeiras alcochoadas com mesinhas embutidas. Nesse ambiente a EMAS realiza Reuniões de Pais e Mestres, eventos culturais e outros. Normalmente, durante os eventos a Equipe Escolar se serve de data-show pertencente a SMEC, o qual fica nas dependências da Sala de Informática-PROINFO.
O ambiente é totalmente adaptado para portadores de necessidades especiais. Possui um compartimento para a mesa de som, uma ante-sala de acesso pela rua e outra com acesso para as dependências da escola, uma porta de emergência, dois banheiros (masculino e feminino) e dois de igual forma para PNEE.
Vista Frontal da Escola Municipal Augusto Severo a partir do Auditório Vinícius de Medeiros. Fonte: Arquivo EMAS.
O nome “Vinícius de Medeiros é uma homenagem a um ex-aluno de 9 anos, falecido em 2007, em conseqüência de um acidente na BR 101, quando ia para a sua residência, acompanhado pela mãe.
Ambiente totalmente climatizado – Fonte: EMAS.
Corredores Amplos e Ventilados
Elevador de acesso ao andar superior para portadores de necessidades especiais – Fonte: EMAS.
Quadra de Esportes totalmente coberta – Fonte: EMAS.
Aspecto do Micro-Parque – Fonte: Arquivo da EMAS
Aspecto das lixeiras, com vista para piso adaptado para portadores de necessidades especiais – Fonte: Arquivo EMAS
Base do reservatório d’água, usado como depósito para material diversos. Fonte: Arquivo EMAS.
Sala Multifuncional – Fonte Arquivo EMAS
Sala Multifuncional – Fonte Arquivo EMAS
Sala da Direção – Fonte: Arquivo EMAS
Secretaria – Fonte: Arquivo EMAS.
Coordenação Pedagógica e de Disciplina - Fonte: Arquivo EMAS.
Sala dos Professores - Fonte: Arquivo EMAS.
Cozinha - Fonte: Arquivo EMAS.
Despensa da cozinha – Fonte: Arquivo EMAS.
Banheiro de PNEE – Fonte: Arquivo EMAS.
Depósito de Material de Limpeza – Fonte: Arquivo EMAS.
Depósito de Materiais Diversos - Fonte: Arquivo EMAS.
O efeito visual da “caída d’água” em forma de dois “lápis-de-cor, intencionalmente pensada pelos arquitetos, empresta beleza singular a EMAS. Fonte: Arquivo EMAS.
Aspecto do bebedouro dos alunos – Fonte: Arquivo da EMAS.
Confraternização 2010 – Fonte: Arquivo EMAS.
Confraternização 2010 – Fonte: Arquivo EMAS.
Confraternização 2010 – Fonte: Arquivo EMAS.
Confraternização 2010 – Fonte: Arquivo EMAS.
Confraternização 2010 – Fonte: Arquivo EMAS.
FLAGRANTES DE ALGUNS MOMENTOS DO ENCERRAMENTO
4º ano. Na foto, vê-se a profª Giliane, Marliete e Roseane – Fonte: Arquivo EMAS.
Aspecto do encerramento na Sala Multifuncional – Fonte: Arquivo EMAS.
Aluna Cristina (PNEE) – Fonte: Arquivo EMAS.
Sarah, 4º ano, portadora de Ictiose Congênita, apesar de possuir essa doença rara, que escama sua pele diariamente, a mesma convive com toda a comunidade escolar naturalmente. – Fonte: Arquivo EMAS.
Alunos da profª Giliane apresentando música em linguagem de libras – Fonte: Arquivo EMAS.
Amigo Secreto entre secretaria/apoio e coordenação – Fonte: Arquivo EMAS.
3º ano da profª Zenaide – Fonte: Arquivo EMAS
2º ano da profª Ivete – Fonte: Arquivo EMAS
SUGESTÕES PARA 2011
· Demolição do depósito de lixo lateral à rua tenente Osório e construção de um de igual dimensão lateral ao portão de acesso aos fundos da escola;
· Construção de um espaço para oficinas de arte laterais ao auditório, coberto por “mão francesa”, com balcões de azulejo e pias.
· Instalação de uma divisória (de grades) na biblioteca, para impedir acesso de pessoas que se utilizam da sala de computação pela porta da biblioteca (único acesso);
· Professores titulares, monitores ou estagiários para ministrarem aula de informática;
· Capacitação para professores;
· Capacitação para professores PNEE;
· Construção de um vestiário com chuveiros para aulas de Educação Física;
· Qualificação do acervo e da estrutura da Biblioteca Edmo Pinheiro;
· Grande encontro entre pais de alunos, professores e autoridades da educação de Parnamirim;
· Regras mais rigorosas para agendamento do auditório (muitas vezes, a própria EMAS não pode usá-lo em detrimento de empresa particular que fazia entrevista com inscritos).
· Colocação de sistema de vazão de águas pluviais no lado da escola que costuma ficar inundado;
· Permitir que haja mais disponibilidade das políticas de locomoção para aulas de campo;
· Construção de um refeitório;
· Incluir a escola na planilha de reformas para 2011 (nesse caso, para as adaptações aqui sugeridas e outras de grande necessidade);
· Não permitir o acesso de terceiros à quadra de esportes da escola, pois os problemas foram muitos, inclusive foi um enviado à SMEC um memorando sobre o assunto, em Dezembro de 2010.
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